As novas tecnologias estão disponíveis, cada vez mais cedo as crianças estão se apropriando destas. Cabe aos professores se atualizarem e munir-se destes recursos para buscar a melhorias da Educação.
No quadro abaixo (GREGAN, 2009, p.40) podemos observar que do que se vê e escuta é possível reter 50%. Neste sentido os vídeos são muito úteis no processo ensino aprendizagem.
O uso pedagógico do vídeo pode ser encarado de maneira negativa, se utilizado inadequadamente em aula. Moran (1995, p. 3 e 4) cita alguns destes mau usos:
- vídeo tapa buraco
- vídeo enrolação
- vídeo deslumbramento
- vídeo perfeição
- só vídeo
O vídeo tapa buraco é na falta de um professor ou no caso de algum imprevisto. Muito comum nas escolas;
O vídeo enrolação não tem relação com a disciplina;
O vídeo deslumbramento é quando o professor passa o vídeo em todas as turmas sem preocupação com o andamento do conteúdo e que cada turma tem suas peculiaridades;
O vídeo perfeição é quando o professor questiona todos os vídeos a respeito dos possíveis defeitos de informação ou estéticos.
E quando o vídeo é passado sem discussão ou relação com a aula, seu potencial didático se perde.
As novas tecnologias estão a disposição, mas segundo Gerbran (2009) o que vai fazer a diferença para a mudança na educação e consequentemente na sociedade é a atitude: "Mas os que têm uma atitude mais ativa, confiante e criativa diante da vida continuarão utilizando as velhas e novas tecnologias de comunicação de forma cada vez mais libertadora e mais criativa, para comunicar-se melhor, para aprender mais e tornar a nossa sociedade mais humana."
Fontes Consultadas:
GEBRAN, Mauricio Pessoa. Tecnologias Educacionais. Curitiba : IESDA Brasil, 2009. Disponível em < http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/16328.pdf >
MORAN, José Manuel. O Vídeo na Sala de Aula. Comunicação & Educação. São Paulo, ECA-Ed. Moderna, [2]: 27 a 35, jan./abr. de 1995. Disponível em: < http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm >
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